Estalo
Antes, a minha vida daquele jeito meio sem jeito, sem forma, sem surpresas, meio sem graça, me bastava. Talvez fosse por tolice, ou o mais provável, por eu não saber como tudo podia ser diferente. De repente me deixei carregar pelo mundo, caí sobre o novo e experimentei, temerosa, essa outra vida. Quando dei por mim, já não era a mesma pessoa, me descobri repleta de possibilidades e ávida por elas. Agora, se aquele antigo eu tentar retornar sorrateiro, o rejeito e rechaço. Aquela vida de um outro dia, em um passado recente que me parece distante, não me basta mais.
11 Comments:
Fico feliz que esteja se sentindo assim...
É esse tipo de insensatez que nos faz caminhar para a frente!!!
Beijos!!!
"tudo está mudando, mas nada muda, e, ainda assim, existem mudanças"
:-p
Lindos os textos!! Tanto esse qto o poema. Não sabia que vc escrevia assim tão bem, moça. Particularmente, esse Estalo tem algo a ver com a nova vida em Niterói? =P
Bjos!!
Marcela,
Li num estalo e fiquei "pasmo". Pela leveza, pela simplicidade e pela beleza. Pura beleza...
Vá em frente, com muita quietude.
Osmar
Marcela,
fiquei muito feliz quando li o seu "Estalo". Todos nós, em algum momento da vida, precisamos acordar e ver que as surpresas são maravilhosas e o temor pelo novo é necessário. Mas, o mais importante é aprender a deixar algumas coisas para trás. Aprender que o medo pelo que virá é essencial. Já o saudosismo excessivo..., por vezes, nos trava e não nos deixa caminhar. Sempre (mas sempre mesmo!!!!) se permita sentir pouco de medo...
Bjos da sua prima orgulhosa!!!!
Marina.
amei o seu "estalo"
me sinto exatamente igual. niterói faz bem pras mineiras
hehehe
vc escreve mt bem querida
continue
beijos
e issso aí! sacou né? e só o inicio, e não para por aí não, aliás não deixe parar nunca .....
beijos go ahed Tia Rô
"É totalmente humano, então, ser um nostálgico, e a única solução é aprender a conviver com a saudade. Talvez, para a nossa sorte, a saudade possa transformar-se, de algo depressivo e triste, numa pequena chispa que nos dispare para o novo, para entregar-nos a um novo amor, a outra cidade, a outro tempo, que talvez seja melhor ou pior, não importa, mas que será diferente. E isso é o que todos procuramos todos os dias: não desperdiçar em solidão a nossa vida, encontrar alguém, nos entregar um pouco, evitar a rotina, desfrutar de nossa fatia da festa"
Marcel,
lembrei do seu "estalo" ao ler esse pequeno fragmento de um livro do Pedro Juan Gutierrez.
Minha filha,
Amei, eu falei que era corujuce de mãe. Mas uma pessoa mais sensivel, disse que não, pois é sensibilidade de mãe.
Beijos,
Edilea
Voilá!
Que belo estalo!
Foi depois de um estalo assim,
que o padre Vieira
deixou de ser chinfrim.
Estalo e poesia
têm parentesco afim,
embora, para a maioria,
seja um gargalo,
que faz doer o calo.
Por que não me calo?
Porque adoro estalo,
quando muda a vida,
fazendo a jactância
correr pelo ralo.
"Meu reino por um cavalo!"
letra linda e feliz////! =)))) adorei mtuu.............. bjus do sakee!
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