Simplesmente azul
Queria distinguir a linha tênue, que, lá no fundo, separasse o horizonte em dois. Espremia os olhos a fim de enxergar o limite, a fronteira entre mar e céu. Porém, do alto daquela pedra, de tão distante e de tão claro o dia, só podia ver os tons de azul que iam se misturando até se tornarem uma mesma cor. O vento lhe soprava perto do ouvido uma melodia calada e triste, sentiu frio. Se pudesse congelar aquela imagem diante de si e guardá-la para sempre, emprestaria seus olhos de vez em quando aos amigos para que vissem como era lindo o que ele via. Refletiu sobre a vida e, naquele instante, todas as coisas lhe pareceram belas. Continuava mirando o azul, as nuvens já tinham ido embora, o mar sem ondas. Hipnotizado, tentava reter cada detalhe daquela fotografia única e efêmera. Dentro de poucos segundos, o pôr-do-sol mancharia o céu e traria a noite e a escuridão. Esforçava-se em memorizar, ciente de que seria impossível esquecer, os pedacinhos da imensidão simplesmente azul.
8 Comments:
muito bonito mesmo... me lembra um poema do vinicius escrito para uma fotografia do luiz carlos barreto...
gosto muito do seu estilo...
beijos!
ahh que lindo o seu blog!
adorei o seu texto tb! menina de multiplos talentos!
beijos amiga acullta!
Nossa, q lindo!!
Menina, sou sua fã!!!
Bjão!!
Bê! Cada dia vc me surpreende mais! Um dia é livro, outro dia é musica. Vc é uma caixinha de surpresas. Que bom! ;D
Oi Marcelo, adorei seus textos e pensamentos, vou entrar sempre! beijos
Ana Cláudia
ops, marcelo não! marcela!
muuuuuito foda esse texto. Amei mm. Imaginei a cena toda e fiquei viajando nela. parabens, nao sabia q vc escrevia bem assim. Bjos, Lara.
Ma Ma Ma Ma Ma!!!!!!
Poeta, cantora... Mulher. Amiga.
Te adoro. Seus textos são lindos! Não deixe nada fazer sua vida menos feliz. Te adoro!
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