domingo, março 26, 2006

Flores roxas

Depois de violetas, lírios, tulipas, margaridas, rosas e flores de maio roxas, ao fundo da floricultura, a moça pensativa atrás do balcão. As plantas nasciam em seus olhos tristes. Já não queria mais chorar, secara por dentro, alma pesada e esvaziada de amor. Procura entre as pessoas que passam do outro lado do vidro, os traços que espera reconhecer... Nada...
Caio havia ido embora e Luiza se arrepende por tudo que não disse, sente saudade doída. Como se o mar a cobrisse e a levasse para longe, ela se deixando levar para onde ele quisesse.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

É EXATAMNETE ASSIM Q MI SINTO QUANDO ESTOU TRISTE E SOZINHA!
tambem fico imaginando as palavras q poderiam ser ditas e nao foram...
muito bom! saber q nao estamos sós...
adorei!
bjs

12:38  
Blogger Priscila Ihara said...

Li seu post e me deu vontade de chorar...
A vida é assim msm, né?!
Enfim... atualizei lá... mas n escrevi nda demais...
Vou sentir saudades suas nessas férias... =/
Bjos!!!

15:25  
Anonymous Anônimo said...

quase sempre as pessoas vão embora antes que tenhamos a chance de dizer a elas tudo o que queríamos...

16:52  
Anonymous Anônimo said...

mudei de idéia e voltei!
atualizei o blog!

21:16  
Anonymous Anônimo said...

Não há alma mais pesada do que as vazias de amor, lindo isso.
E se deixar levar pelo mar é triste demais.

Lindo texto. Triste, mas lindo.

Beijos.

15:01  

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