sexta-feira, dezembro 08, 2006

A luz do abajur

Mais uma vez te olho, mais um sorriso seu
E eu que queria tanto, ter-te entre os dedos meus
Os beijos que nunca demos, debaixo dos olhos de quem
Desconhecia os beijos, que escondemos sob cobertores
Teus segredos eu guardo, bem perto dos meus
Teus pesadelos, teus monstros, te darei a mão de noite

E eu que nunca quis gostar, e eu que nunca quis chorar
E eu que não soube as palavras, sofri por você
Capaz de temer a vida, rumores de uma rotina
Mas por favor não fuja, teus olhos dos meus
O doce de uma ferida, amor que não sai, vacila
O roxo da flor, a casa vazia, a luz do abajur, o vento

O tempo de um cigarro, levo a refletir
Nas horas do dia,
Quero o teu respirar pra dormir

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Segredos.

Beijoos
=)
Saudades de você no meu dia a dia.

00:49  
Anonymous Anônimo said...

mto bonito... cada dia mais gostosos de ler...

19:55  
Anonymous Anônimo said...

Tudo muito bom, mas gostei muito do desfecho:

"O tempo de um cigarro, levo a refletir
Nas horas do dia,
Quero o teu respirar pra dormir"

Divinamente orquestrado, Parabens!!!

MontanhosoAbraçoDasGeraes.

08:43  
Blogger Renée said...

"quero o teu respirar pra dormir"
amei!!!

23:08  
Blogger Stephanie said...

moça,
que exato o seu poema.

É assim mesmo, a gente começa sem querer gostar e acaba acalentado pelo respirar do outro.

muito muito bonito
=)

13:55  

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