De fora pra dentro e vice-versa
Debruço-me dentro de mim,
Deparo-me com o medo do vazio.
A vista curiosa escorrega.
E nesse caso a queda é livre.
Meu corpo cai dentro do meu próprio corpo,
O vazio é ao que me agarro. Onde procuro.
Se há coragem fecho os olhos e caio no escuro.
O corpo é leve, a alma pesada
Nas paredes grossas só há músculos tensos
Enrijecidos com o tempo, desacreditados
O sangue ainda corre, mas se o que sobrou foi muito pouco
Ou quase nada? Ainda procuro no final?
Mesmo que escuro? Escuro, uro, uro, uro...
Ecoa, voa, ricocheteando palavra em célula.
Do meu eu hoje entrando em colisão com todos meus eus que já pensei ter sido.
Deparo-me com o medo do vazio.
A vista curiosa escorrega.
E nesse caso a queda é livre.
Meu corpo cai dentro do meu próprio corpo,
O vazio é ao que me agarro. Onde procuro.
Se há coragem fecho os olhos e caio no escuro.
O corpo é leve, a alma pesada
Nas paredes grossas só há músculos tensos
Enrijecidos com o tempo, desacreditados
O sangue ainda corre, mas se o que sobrou foi muito pouco
Ou quase nada? Ainda procuro no final?
Mesmo que escuro? Escuro, uro, uro, uro...
Ecoa, voa, ricocheteando palavra em célula.
Do meu eu hoje entrando em colisão com todos meus eus que já pensei ter sido.
3 Comments:
Foda, imagens lindas. Me identifico muito... o eu de hoje se colidindo com os eus que eu pensei ter sido...
que bom, obrigada! :)
Belo, um sentimento afiado, cortante.
:)
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