Janela para o infinito
O telefone toca.
Ela não quer atender. Sabe? Um telefone tocando, uma janela para o infinito. E depois de tantas coisas...
O telefone continua tocando.
Ela olha para ele, como se encarasse alguém, como se cada vez que ele chamasse, cada trim, doesse. Uma fisgada lá no fundo, que ela nem sabe precisar de onde vem.
Mais um trim.
O último que ela pode suportar, senta-se no sofá ao lado dele, coloca a mão no gancho.
Ela atende.
Do outro lado o silêncio espera por alguma palavra, que não vem.
Põe o telefone no gancho.
Difícil demais dizer qualquer coisa, melhor calar para não sofrer, melhor nem saber.
Tira o fio da tomada.
Ainda é cedo.
Ela não quer atender. Sabe? Um telefone tocando, uma janela para o infinito. E depois de tantas coisas...
O telefone continua tocando.
Ela olha para ele, como se encarasse alguém, como se cada vez que ele chamasse, cada trim, doesse. Uma fisgada lá no fundo, que ela nem sabe precisar de onde vem.
Mais um trim.
O último que ela pode suportar, senta-se no sofá ao lado dele, coloca a mão no gancho.
Ela atende.
Do outro lado o silêncio espera por alguma palavra, que não vem.
Põe o telefone no gancho.
Difícil demais dizer qualquer coisa, melhor calar para não sofrer, melhor nem saber.
Tira o fio da tomada.
Ainda é cedo.
7 Comments:
Olá amiga :)
passando pra te avisar que finalmente voltei a postar em meu blog.
Espero contar com a sua ilustre presença por lá.
Beijos no coração
:)
Respeitar os momentos.
beijoos
Isso é o que chamo literalmente de: EMOÇÃO POR UM FIO. AbraçoDasGerais.
Oi, moça.
Oi, Marcela.
Voltei.
Mais um mês por aqui.
Mais um mês para levantar brindes aos seus textos, que se refinam a cada dia, como se fácil melhorar o que já era excelente.
Voltarei por aqui outras vezes para coletar material para a doceria, pois seus textos são de uma doçura inquestionável.
Pra você eu trouxe Beijos
Pra você eu deixo docesssss.
Vicente
cada toque do telefone funciona como uma martelada ...
machuca a alma!
bj
lindo o texto, entrei no seu blog pelo nome dele, escrevi um texto em que uma das personagens se chama Hibari, que é como chamam a cotovia em japonês... até!
Sonoridade e silêncio.... saudades. Ana disse tudo, respeitar os momentos, o silêncio, a falta, o fim.
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