domingo, março 21, 2010

Dia Dezoito

Entre lembranças desconstruo a verdade que arde,

latente, peito adentro.

E mais aprofundo ainda, se for esse o caso,

para buscar-te.

Por serem tortos muitos caminhos, e pela saudade

incontentável,

que bate, assopra, mas não cala,

jamais cala,

te rogo em pensamento, tua imagem,

tua voz, teu colo.

A segurança de ter-te presente, de saber-te meu,

parte, todo.

Amor em pura essência.

Porque amei-te como deveria,

E como me amou...

Se hei de acreditar na eternidade,

é na eternidade do sentimento.

Dia dezoito era teu aniversário,

e desejei escrever-te um poema.

Não consegui.

Escrever algumas vezes me dói,

tal qual uma adaga que atravessasse o peito.

Mas de olhos fechados pensei em ti,

e torci para que o pensamento pudesse ir além

de todas as barreiras racionais e intransponíveis

para alcançar-te levando o meu abraço,

apertado (e respiro fundo antes de reiterar)

muito apertado.

2 Comments:

Blogger Francisco guedes said...

Oi Marcela

Adoro ler este blog...
como ser seguidor para
receber as novas publicações???

Abraço

Guedes
Fortaleza-Ceara

20:42  
Blogger Tricota e Crocheta said...

Datas especiais para nós, não é? Tornam-se incontestáveis os anos que passamos juntos a eles, que doces se vestem de lembranças e saudades.

Lindo!

18:56  

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