Busca
O onde...
Jamais ter que esperar para ver.
A felicidade mora embutida, com o armário.
No fundo...
Basta abrir uma porta.
Basta abrir a porta.
Certa.
Que expande.
Como a luz do sol a manchar o dia.
Quando nasce.
Entre lembranças desconstruo a verdade que arde,
latente, peito adentro.
E mais aprofundo ainda, se for esse o caso,
para buscar-te.
Por serem tortos muitos caminhos, e pela saudade
incontentável,
que bate, assopra, mas não cala,
jamais cala,
te rogo em pensamento, tua imagem,
tua voz, teu colo.
A segurança de ter-te presente, de saber-te meu,
parte, todo.
Amor em pura essência.
Porque amei-te como deveria,
E como me amou...
Se hei de acreditar na eternidade,
é na eternidade do sentimento.
Dia dezoito era teu aniversário,
e desejei escrever-te um poema.
Não consegui.
Escrever algumas vezes me dói,
tal qual uma adaga que atravessasse o peito.
Mas de olhos fechados pensei em ti,
e torci para que o pensamento pudesse ir além
de todas as barreiras racionais e intransponíveis
para alcançar-te levando o meu abraço,
apertado (e respiro fundo antes de reiterar)
muito apertado.