sexta-feira, março 26, 2010

Busca

O quando...
O onde...
Jamais ter que esperar para ver.
A felicidade mora embutida, com o armário.
No fundo...
Basta abrir uma porta.
Basta abrir a porta.
Certa.
Que expande.
Como a luz do sol a manchar o dia.
Quando nasce.

domingo, março 21, 2010

Dia Dezoito

Entre lembranças desconstruo a verdade que arde,

latente, peito adentro.

E mais aprofundo ainda, se for esse o caso,

para buscar-te.

Por serem tortos muitos caminhos, e pela saudade

incontentável,

que bate, assopra, mas não cala,

jamais cala,

te rogo em pensamento, tua imagem,

tua voz, teu colo.

A segurança de ter-te presente, de saber-te meu,

parte, todo.

Amor em pura essência.

Porque amei-te como deveria,

E como me amou...

Se hei de acreditar na eternidade,

é na eternidade do sentimento.

Dia dezoito era teu aniversário,

e desejei escrever-te um poema.

Não consegui.

Escrever algumas vezes me dói,

tal qual uma adaga que atravessasse o peito.

Mas de olhos fechados pensei em ti,

e torci para que o pensamento pudesse ir além

de todas as barreiras racionais e intransponíveis

para alcançar-te levando o meu abraço,

apertado (e respiro fundo antes de reiterar)

muito apertado.